Millôr Fernandes nos deixou às 21h da terça-feira (27/3) aos 88 anos, em sua residência, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Millôr, um dos maiores intelectuais desse país, era sem dúvida, um doutor no fino trato com as palavras. O renomado escritor, tradutor de Shakespeare; era o que muitos chamam hoje de multimídia. Foi desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo. O grande e, agora, já inesquecível Millôr Fernandes, se autodefinia como sendo, um “escritor sem estilo”. Quem puder se aprofundar em alguma pesquisa, seja ela em livros, jornais, revistas ou Internet, verá o quanto foi grande o homem Millôr Fernandes e gigantesca a sua obra. Tudo que Millôr fazia nos dava gosto de observar. Indiscutivelmente, o Brasil perde uma de suas maiores cabeças pensantes, uma referência, em todos os sentidos. Essa é a minha opinião.
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Pra ser bem sincero, não sabia da história dele, mas uma frase dele que eu me recordo e levo comigo pra qualquer lugar é "Quem mata o tempo não é assassino, é suicida" Millôr Fernandes
ResponderExcluirGrande abraço.
Março foi padrasto para a cultura brasileira. "Conheci" Millôr há muitos anos atrás. Havia na altura um jornal português que trazia sempre colaboração sua. Depois deixei de ver até que "descobri" a internet e o mundo dos blogues. Para quem teve a felicidade de o ler, ou de ver os seus desenhos, nunca será esquecido.
ResponderExcluirPaz à sua alma.
Um abraço
Paulo, querido amigo!
ResponderExcluirPois é,... mais um gênio que se foi...
sem muito o que comentar, pois teu texto está excelente e completo, muito bom mesmo!
Enfim... uma perda como O Chico, e espero que pare um pouco por aí...
Grande abraço!
Olá PCzão, tudo bem?
ResponderExcluirRapaz eu posso ser um idiota perfeito, mas nunca consegui gostar do Millor Fernandes. Eu achava os textos que lí dele muito chatos e seud desenhos muuuito ruins, mas essa é só a minha opinião e eu posso estar errado!
Ai Paulo como eu gostava dele. Ele colaborou muito com suas escritas.Adorava suas frases sempre super sábias e inteligentes.
ResponderExcluirTem uma que sempre anda na minha bagagem cerebral.
"Viver é desenhar sem borracha".(Millôr Fernandes)
Beijos !
Perde-se um dos maiores intelectuais do nosso país. Acompanaava
ResponderExcluira muito sua a sua formidável "performance", nas mais variadas áreas da cultura. Em 1967, montou-se a sua "Liberdade, Liberdade" em Fortaleza, no Theatro José de Alencar, dirigida por B. de Paiva (coincidentemente, meu irmão mais velho, rsrs), quando nos outros estados a peça foi censurada. Quando ele soube, quis saber como se conseguira essa "façanha" ... B.de Paiva (que mora em Brasília) deve estar repetindo essa história. Sou testemunha, porquanto eu fiz uma "pontina", na peça. No elenco,de "Liberdade, Liberdade",estava Aderbal Nunes Freire (o nosso jovem Aderbal Júnior, com o qual eu dancei uma "gafieira",no palco).É só conferir, PC, rsrs...
Um abraço,
da Lúcia
"Os bons estão nos deixando..." Um vazio nada fértil toma conta da cultura brasileira. Quem ocupará essas "cadeiras" vazias?
ResponderExcluir[ ] Célia.